"-A primeira impressão é a que fica."-Quem nunca se deparou com aquela cena, computador novinho em folha, a ânsia por jogar aquele bom e velho C.S até altas da madruga com seus amigos on-line , e ao dar o primeiro boot, vc se depara com o GRUB ( depois explico quem é a figura ! ); - xiiiiii, esse pc veio com o linux!! - é a primeira frase ou idéia que passa pela sua cabeça, após alguns instantes depois de ter aberto um arquivo algum programinha ou mesmo tentado instalar algum joguinho sem muitos resultados ( partindo do pressuposto que seja um usuário comum), vêm o inevitável- "Vamos ter que formatar pra instalar o Microsoft Windows XP vulgo Xispê.
" Não estou, e nem pretendo fazer qualquer apologia negativa sobre essa ferramenta da Micro$oft, até porque a considero um dos melhores sistemas operacionais que já utilizei, mas vamos tentar quebrar esse sofisma que o "linux é muito ruim, por que não pega nada"- tentei ser fiel a máxima que mais ouço à respeito.
Vamos lá, não vou entrar em questões morais ou éticas, mas gostaria de lembrar que o Micro$oft Windows XP é um sistema operacional pago, ou seja você tem que comprar uma licença para usá-lo com todos os recursos e atualizações desenvolvidos pela Micro$oft, sem essa licença além de você não possuir suporte algum por parte da empresa fabricante do software, você ainda corre uma série de outros riscos, e por experiência própria, nem sempre isso acaba bem.
Vou discorrer um pouco sobre a história do Linux ( eu falei "um pouco", então se você conhece a história toda ou mesmo presenciou ela, não venha me cobrar os detalhes!- rs ), há muito tempo atrás um aluno de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991 ( sem muito o que fazer acredito...) desenvolveu um sistema operacional em cima do Minix ( um outro sistema operacional gratuito da época, baseado no UNIX .), a idéia era criar um sistema operacional que fosse livre para desenvolvimento e distribuição, daí surgiu o Linux, daí o Linus ( Linus Torvalds, é o nome do figura! ) enviou pela USENET, uma espécie de internet da época, uma mensagem convidando outros nerds programadores a se juntarem para esse projeto e etc... qualquer coisa vai Google e lê a história toda.
Na essência o Linux é só o que chamamos em linguagem técnica de Kernel, as distribuições é que vão determinar as características mais interessantes aos usuários finais, como a interatividade com o usuário, facilidade na interface gráfica, até uns anos atrás tínhamos um certo problema com a coisa da interface ,hoje vemos o contrário disso. Com o advento dos ambiente 3-D e parafernálias-purpurinadas, ele vêm se tornando mais atrativo. Temos basicamente três distribuições hoje em dia que valem a pena testar, são elas: Ubuntu, Slackware, Debian.
Aconselho particularmente o Ubuntu, em sua versão 8.04 LTS Hardy Heron. O nome de fato é complicado, mas vou contar minha experiência pessoal com ele.
Na instalação, não fiz absolutamente nada que exigisse meu conhecimento técnico, só na base do "next-next-finish". Instalação dos drivers >. O que é isso >. O Ubuntu baixou tudo e instalou pra mim, aconselho aos que se aventurarem a procurarem um Script ( tipo um instalador do Linux a grosso modo de dizer - rs) chamado "Ubuntu Perfeito" desenvolvdo pelo Hamacker (Gracias!) ele torna o Ubuntu extremamente amigável, permitindo a instalação de diversas ferramentas, lembrando que para tudo isso você precisa ter acesso à internet.
A propósito, existe uma aplicação chamada WINE , ela emula um console Microsoft Windows, e permite a instalação de programas desevolvidos para ambiente Microsoft ( ja instalei o Office no Linux, haja paradoxo rsrs), uma coisa que pode chamar a atenção de vocês é o ambiente gráfico ( o povo da minha faculdade que o diga rsrs ), se tiverem um tempinho dêem uma olhadinha nisso aqui http://www.youtube.com/watch?v=ZxfSwzhSn1c&feature=fvst (¬¬ não é vírus ! ) vale a pena ver.
E por enquanto é só, em breve retorno com mais notícias sobre o mundo do pinguim, espero ter chamado a atenção de vocês para esse sistema que está começando a se tornar parte do nosso cotidiano e quebrando esse paradigma de que a primeira impressão é a que fica.
Por: Felipe Nascimento
filipe_nscm@hotmail.com
